segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Por favor.

Me deixa em paz
Me deixa em paz por favor
Me deixa

Se por fraqueza
nao consigo esquecer-te
acordado
nao atormente meu sono
nao me apareça mais
nao transforme meus sonhos em pesadelos

Nao tome de assalto meus sentimentos
Como se eles nunca tivessem deixado de ser teus
Depois de tanto esforco

Vejo toda a minha fortaleza se desmoronar
com um sonho

Pedaço de imaginacao,
irrealidade
que me invade a cabeca
assim mesmo
de supetao
E se apodera de mim
E me possui
E me desespera
E me enterra a ultima quimera

IRREALIDADE IN|GRATA !

Tanto tempo imaginando coisas boas
Tanto tempo canalizando energias
Tanto tempo pra nada

Vc me vem como o mar em resssaca
Que vem com toda a forca e furia de mil tempestades
Destruindo a calcada que um dia foi mar
Tomando de volta os aterros
terrestres demais para a nossa insustentabilidade
Tomandode volta o que sempre lhe pertenceu

Mas nao Thais,
nao navego mais em teus mares
muito embora eu  pertenca a eles
e me sinta como um estrangeiro em qlqr outro
nao Thais, nao volto a navegar e ti
nao consigo ir tao baixo.

vá, meu bem,
nao quero mais nada de ti
apenas a ausencia,
por favor, nao me atormente mais os sonhos
nao me venha, por favor
nem como um sonho bom.

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